Assisti uma
palestra de um Christopher Mitchell sobre a amizade entre o C. S.
Lewis e o J. R. R. Tolkien e, apesar de não ser das falas mais
eloquentes que eu já ouvi, fiquei satisfeito principalmente porque
ele saciou a minha curiosidade sobre a relação dos dois. Além disso, ele colocou juntas duas citações de um jeito
genial, se não pelo bom gosto, pelo menos pelo inusitado. A
primeira é da Virginia Woolf falando a respeito do T. S. Eliot e a
segunda é do C. S. Lewis falando do seu grupo de amigos.
“Tive um
encontro dos mais vergonhosos e perturbadores com o caro e pobre Tom
Eliot, que pode ser considerado morto por todos nós deste dia em
diante. Ele tornou-se um anglo-católico, acredita em Deus e
imortalidade e vai à igreja. Eu fiquei realmente chocada. Um cadáver
teria parecido mais crível a mim do que ele era. Quero dizer, há
algo de obsceno em uma pessoa viva, sentada ao pé da lareira,
acreditando em Deus.”
“O que eu devo a
eles é incalculável... Há algum prazer na Terra tão grande quanto
um círculo de amigos cristãos ao pé de uma boa lareira?”
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